Um dos lugares mais procurados por brasileiros no exterior, Lisboa é um caldeirão efervescente de cultura, arte e gastronomia. Vencedora de diversos prêmios como o melhor destino europeu no World Travel Awards de 2022, a cidade abre os braços para receber bem todos os seus visitantes. Neste post eu vou explorar com vocês, o que fazer em Lisboa em um roteiro que pode ser feito em 3 ou 4 ou até 5 dias na capital portuguesa.
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Honestamente, eu já perdi a conta de quantas vezes estive em Lisboa. Sim, eu sou apaixonado pela capital portuguesa e todas as vezes em que chego lá me sinto totalmente em casa. Seja pela familiaridade herdada dos meus pais ou adquirida pelos laços que nós temos com Portugal. E eu sempre fico procurando o que fazer em Lisboa, mesmo já conhecendo praticamente tudo.
Lisboa se revelou uma das capitais mais fascinantes da Europa e certamente você vai gostar. Além de mostrar o que fazer em Lisboa, aqui vou do básico ao avançado. Se você quer ter uma experiência rápida ou uma estadia mais completa na cidade.
Contudo, antes de mostrar o que fazer em Lisboa, vamos abordar alguns tópicos importantes para a sua viagem.
Como chegar em Lisboa
A TAP é a empresa internacional que mais voa para o Brasil. A empresa tem voos diretos saindo de São Paulo e Rio de Janeiro com destino a Lisboa e ao Porto. Também tem voos saindo de Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Salvador, Recife, Maceió, Natal, Fortaleza e Belém para Lisboa. Só de São Paulo, a empresa pode ter até 4 voos em um único dia com destino a Portugal.
Além disso, a Latam possui um voo diário saindo de São Paulo com destino a Lisboa e a Azul também voa da sua base em Campinas para Lisboa diariamente.
Visto e Imigração
Brasileiros não precisam de visto para entrar na Europa e podem permanecer no continente por até 90 dias a cada 6 meses. Já para quem decidir ir para o Reino Unido, o visto de permanência tem validade de 6 meses.
Quem vem em um voo do Brasil, a imigração vai ser sempre onde o avião fizer a sua primeira parada, exceto se o seu voo for do Brasil para o Reino Unido. Por exemplo: se o seu destino final é Lisboa, mas você está voando com a Air France com conexão em Paris, a sua imigração será em Paris.
Posts que podem te ajudar:
Como é passar pela Imigração em Lisboa
Dicas para passar pela imigração na Europa sem medo
Onde ficar em Lisboa
Lisboa possui excelentes opções de acomodação para todos os orçamentos e tipos de viajantes. Como regra geral, o ideal em Lisboa é se hospedar na região central da cidade ou nos seus arredores. Preferencialmente na parte baixa, pois isso vai facilitar muito a sua visita.
O meu novo queridinho é o Figueira by The Beautique Hotels. Eu me hospedei nele na última viagem em maio de 2023. O hotel é um quatro estrelas muito bem localizado, com excelente quarto, limpo e perfumado. O banheiro é lindo, além de muito funcional. O hotel tem bom restaurante e o café da manhã é igualmente bom. Gostei tanto que na próxima viagem eu vou ficar nele.
Na região do Cais do Sodré, eu recomendo o Lx Boutique Hotel. Ele funciona em um antigo casarão super charmoso e bem decorado. A localização é excelente, ótimo para turistar desde o centro da cidade e até para visitar Belém. E a ótima notícia, é que o Lx Boutique Hotel é um hotel 4 estrelas com preço de 3 estrelas. Um verdadeiro achado.
O The Editory Riverside Santa Apolónia Hotel é outro hotel bem localizado, porém em uma região um pouco mais tranquila em Lisboa. Ele funciona no prédio da Estação Santa Apolônia de trens. O The Editory Riverside é um cinco estrelas todo novinho e com decoração de muito bom gosto. Recomendo, especialmente para quem vai sair ou chegar em Lisboa de trem. Ah, ele também tem fácil acesso ao aeroporto.
Quem busca economia, recomendo o ibis José Malhoa, o ibis Lisboa Saldanha e o ibis Lisboa Liberdade. Já me hospedei em todos. Eles não ficam exatamente no centro da cidade, mas possuem fácil acesso ao metrô.
Outra novidade é o Moxy Oriente, eu fiquei nele em maio de 2023 durante uma conexão. O hotel é um novo e mais jovial produto da marca Marriott. O quarto era confortável, bonito, moderno e com um ótimo café da manhã. Mas, observe que ele fica longe do centro da cidade, contudo, de frente para a estação Oriente de trens, ônibus e metrô. Ideal para uma noite ou duas na cidade, especialmente para quem estiver em conexão.
Já quem busca uma experiência diferente, o Solar do Castelo – Lisbon Heritage Collection fica dentro do Castelo de São Jorge em Alfama. Já imaginou se hospedar dentro de um castelo?
Chip de internet em Portugal
Hoje em dia é praticamente impensável viajar para o exterior e ficar sem internet. Em todas as minhas viagens, eu sempre usei chips locais comprados em cada um dos destinos. Mas não era prático e muitas vezes caro.
Até que eu descobri a Airalo e os eSIMs, chips virtuais com internet de qualidade em qualquer lugar do mundo, com ótimos preços e facilidade de compra e ativação.
E se você usar o meu código “FABRIC8462” (sem as aspas), a Airalo vai dar um crédito de US$3 para você e para quem você indicar. Além disso, em toda compra que você fizer, a Airalo devolve automaticamente um crédito de 5% do valor da compra, que vai direto para o Airmoney.
Lisboa Card
O Lisboa Card é um cartão que permite usar o transporte público de Lisboa de forma ilimitada durante a validade do passe e isso inclui o metrô, ônibus, bondes, trens urbanos (inclusive para Sintra, Cascais e Setúbal) e até para os elevadores que conectam a parte baixa aos bairros altos de Lisboa. Além disso, ele permite a entrada em dezenas de atrações e desconto em muitas outras. O Lisboa Card vai facilitar demais a sua vida em Lisboa.
O cartão tem validade de 24, 48 ou de 72 horas e o tempo de uso só começa a contar a partir da primeira validação. Ideal para explorar a cidade ao máximo, especialmente para quem tem pouco tempo e precisa otimizar as coisas.
Eu comprei o Lisboa Card direto no ponto de vendas que fica na Rua do Arsenal 15, na Praça do Comércio. Porém, ao chegar lá, a fila estava tão grande que eu demorei quase uma hora para conseguir comprar o Lisboa Card. Porém, dá para comprar pela internet através do Get Your Guide com o mesmo preço.
Dica de ouro: O voucher da compra precisa ser trocado pelo cartão físico em um dos vários pontos de trocas. Compre o cartão pela internet e troque o voucher pelo cartão físico no quiosque localizado no setor de desembarque do Aeroporto de Lisboa. Raramente tem filas e você já vai poder sair do aeroporto usando o cartão, inclusive, para pegar o metrô até a sua hospedagem.
O que fazer em Lisboa
Centro da cidade
A melhor forma de começar um roteiro em Lisboa é pelo coração da cidade, a região da Baixa, ou seja, o bairro baixo da cidade. Onde fica a belíssima estação do Rossio, a Praça da Figueira e suas oito ruas que partem em paralelo em direção a Praça do Comércio e de onde a gente tem uma vista lindíssima do Rio Tejo, programa excelente para um fim de tarde. Aproveite os ótimos restaurantes da Rua Augusta e suas travessas para comer um belo bacalhau e tomar um excelente vinho.
Praça do Comércio
A Praça do Comércio, também conhecida como Terreiro do Paço, é um dos lugares mais icônicos de Lisboa. A enorme praça cercada por edifícios históricos de fachada amarela e emoldurada pelo Arco da Rua Augusta já foi um dos lugares mais importantes da cidade.
Era ali que as mercadorias chegavam para abastecer a cidade. E também era um dos pontos de chegada dos escravos vindos da África e das mercadorias vindas das colônias portuguesas na África e no Brasil.
No centro da praça, a imponente estátua de José I olha em direção ao Rio Tejo. Esculpida em bronze em 1775 por Machado de Castro, ela homenageia o monarca que governou Portugal na época do grande terremoto de 1755.
Quando inaugurada, a praça era chamada de Terreiro do Paço, por conta do Palácio Real que ali existia e que era chamado de Paço da Ribeira. Inclusive, até hoje, muitos portugueses se referem ao lugar dessa forma.
Veja aqui o que visitar na Praça do Comércio em Lisboa
Arco da Rua Augusta
Não deixe de subir no Mirante do Arco da Rua Augusta, lá de cima temos uma excelente vista de toda a parte central de Lisboa, da Praça do Comércio e do Rio Tejo.
O arco foi inaugurado em 1875 e fica de frente para um dos lugares por onde os barcos com mercadorias chegavam a Lisboa, não à toa que ele tem a inscrição em latim que significa: Às Virtudes dos Maiores, para que sirva a todos de ensinamento. Dedicado a expensas públicas”. Uma homenagem ao então Império Português e as suas descobertas mundo afora. O mirante fica aberto todos os dias e a entrada custa 5 EUR ou gratuita com o Lisboa Card.
Castelo de São Jorge
Um dos lugares mais visitados de Lisboa, o Castelo de São Jorge foi construído para proteger a cidade dos invasores romanos quando Coimbra ainda era a capital do reino português. Quando Lisboa passou a ser a capital em 1255, o castelo ganhou mais importância como Paço Real, Palácio dos Bispos e claro forte militar. Foi lá que Vasco da Gama foi recebido ao descobrir o caminho para as Índias.
Mas tudo mudou em 1755, com o grande terremoto que devastou Lisboa. A residência real desceu as colinas de Alfama rumo à Ribeira e assim, o Castelo de São Jorge foi caindo no abandono. E acreditem, só em 1990 que ele foi totalmente restaurado e aberto aos visitantes.
Hoje podemos vislumbrar toda sua força, basta atravessar o imponente Arco do Castelo na Rua Chão de Freira para adentrar em um universo de mais de 800 anos. O imenso pátio onde outrora soldados vigiavam o Tejo, hoje brinda os visitantes com a melhor vista de Lisboa. O castelo abre todos os dias e a entrada custa 15 EUR.
Leia mais sobre o Castelo de São Jorge aqui.
Bairro Alto
O Bairro alto fica no lado oposto ao Castelo de São Jorge e a melhor maneira de chegar até lá – caso você não queira subir as ladeiras – é pegando um dos Electricos (bondes) ou da forma mais rápida que é subindo pelos Elevadores da Glória ou da Santa Justa.
Visite a Praça Luís de Camões cheia de cafés e livrarias. Para quem gosta de museus fica o Museu do Chiado com uma belíssima coleção de arte. Pertinho dali fica o Teatro Nacional de São Carlos.
Cansou de andar? Que tal fazer uma paradinha no Mirante São Pedro de Alcântara, um outro mirante ótimo e de graça e de onde temos uma excelente vista da cidade.
Elevador da Santa Justa
O elevador também é conhecido como Elevador do Carmo, pois ele liga a rua de Santa Justa na baixa ao Largo do Carmo, no bairro alto.
O Elevador de Santa Justa foi inaugurado em 1902, um projeto neogótico do engenheiro Raoul Mesnier du Ponsard, por muitas vezes foi associado a Gustave Eiffel, mas historiadores defendem que nunca existiu nenhuma ligação entre a construção do elevador lisboeta com a famosa torre parisiense.
O elevador é lindo, um cartão postal, a viagem dura poucos segundos, nem tem muita graça, a não ser pela cabine antiga de madeira nobre que preserva a história de uma época distante.
Mas o que torna Santa Justa especial é o mirante de onde a gente consegue ter uma vista incrível de Lisboa, a minha favorita e ainda o pôr do sol mais bonito da capital portuguesa, e essa é a dica, vá mais pelo fim do dia e você não vai se arrepender.
A subida custa 5 EUR ou grátis com o Lisboa Card
Leia mais sobre o Elevador da Santa Justa no post completo
Cais do Sodré, Mercado da Ribeira e Rua Rosa
Outra parte super bacana de Lisboa é a região do Cais do Sodré, é lá que fica o famoso Mercado da Ribeira. Durante séculos a região do Cais do Sodré em Lisboa foi o reduto de tudo de mais degradante que a gente pode encontrar por aí. Drogas, prostitutas, prostíbulos, criminalidade e muita, mas muita sujeira.
Mas uma grande transformação começou em 2010, quando os estaleiros começaram a desaparecer e os marinheiros à procura de diversão foram sumindo. Assim, a região do Cais do Sodré em Lisboa passou por uma transformação.
Talvez o lugar que melhor representa essa transformação é a Rua Nova do Carvalho, era ali que as prostitutas ganhavam a vida e era ali que ficavam aqueles bares barra pesada – parece até hollywoodiano falando assim – e lógico, onde ficavam os prostíbulos mais disputados deste canto da terrinha.
De rua da luz vermelha para rua rosa! Sim, amigos, para marcar a transformação o pavimento foi pintado de rosa e bares caindo aos pedaços foram transformados em bares bacanas e hipsterizados, mas que você vai amar.
Mas se você prefere a luz do dia, vale curtir também o mais novo xodó da região, o Mercado da Ribeira. “Novo” pois foi remodelado e ficou todo lindo e moderninho, pois o prédio é de 1800 e sempre foi um mercadão, mas foi sendo abandonado com o surgimento de outros mercados. Em 2014 foi totalmente remodelado com a curadoria da Time Out portuguesa e virou uma praça de alimentação enorme, linda e com tudo de bom para comer e beber ou simplesmente passear por lá.
Leia mais sobre o que fazer na região do Cais do Sodré.
Andar de Bonde (os Eléctricos)
Pegar um dos clássicos bondes de Lisboa é uma das melhores maneiras de conhecer a cidade, pois eles circulam por toda a parte. Saindo da baixa para os bairros altos, o Chiado, Alfama, Mouraria e Graça.
Os primeiros bondes começaram a circular pela cidade em 1872, na época, eram lentos e puxados por cavalos, só em 1900 que começaram a ser introduzidos os primeiros bondes elétricos e assim seguem até hoje.
O impressionante é que no final dos anos 50 a rede de bondes de Lisboa tinha um total de 76 quilômetros e mais de 500 carros, realmente algo impressionante considerando que a população naquela época era bem menor que hoje e consequentemente a cidade também era menor.
Hoje, esses 76 quilômetros foram suprimidos para apenas 26 quilômetros e cinco linhas, mas nem por isso os bondinhos portugueses perderam o brilho, eles percorrem os lugares mais procurados e típicos da cidade. Ligando a baixa ao bairro alto e indo até o distante bairro de Belém e Algés, já fora da cidade de Lisboa.
Pegar o Elétrico 28, talvez o mais procurado e amado de todos e subir as ladeiras da Mouraria e Alfama, é como uma pequena viagem no tempo, de volta aos anos 50.
São 5 linhas operando hoje na cidade, além de duas linhas turísticas que foram criadas para tentar desafogar os elétricos de carreira, pois apesar de serem uma atração turística, eles são um meio de transporte da população da cidade. Veja aqui todas as linhas e seus trajetos.
O preço da passagem custa 3 Euros e precisa ser pago com os cartões Viva Lisboa/Viva Viagem ou gratuito com o Lisboa Card, que inclui o uso ilimitado dos transportes públicos de Lisboa (bondes, ônibus, metrô ou trem).
Mosteiro dos Jerônimos
A imponente fachada de mais de 300 metros de comprimento guarda um tesouro arquitetônico. Se do lado de fora, os detalhes já impressionam e do lado de dentro que toda a grandiosidade do Mosteiro dos Jerónimos é consolidada.
O interior do Mosteiro foi todo esculpido a mão, é a grande obra e melhor exemplar do estilo manuelino. Cada detalhe é único, não existe uma coluna, um adorno que seja exatamente igual a outro. O claustro central é a parte mais impressionante e só de estar lá, já vale a visita inteira.
Mas também passamos por salões, câmaras, confessionários e até no antigo refeitório do mosteiro, com sua riqueza de detalhes e paredes revestidas com os mais tradicionais azulejos portugueses, que contam as histórias do cotidiano de Lisboa há mais de 500 anos.
É curioso imaginar os personagens que já transitaram por estes pátios, como Vasco da Gama, Luís de Camões, Pero Vaz de Caminha e Pedro Álvares Cabral, só para citar alguns.
Finalize a sua visita passando pela suntuosa Igreja de Santa Maria de Belém, observe o teto abobadado branco, as longas colunas e todos os detalhes que cada cantinho da igreja guarda desde a sua inauguração, há um punhado de séculos atrás.
As entradas são com hora marcada e custam 10 Euros para adultos ou 5 Euros para crianças e podem ser compradas no site oficial. Também é possível comprar o ingresso combinado com a Torre de Belém.
Já com o Lisboa Card, a entrada é gratuita e não precisa marcar hora para visitar, é só chegar a qualquer momento e apresentar o cartão. Veja aqui como funciona o Lisboa Card e compre o seu pela internet, ele vai ajudar demais na sua viagem a Lisboa.
Leia mais sobre o Mosteiro dos Jerónimos
Padrão dos Descobrimentos
A primeira versão do monumento foi construída em 1940 para a Exposição do Mundo Português, a construção definitiva, essa que a gente pode visitar hoje foi finalizada em 1960.
O monumento é adornado com as estátuas dos grandes heróis portugueses e aos pés do monumento fica uma imensa rosa dos ventos. Com 50 metros de diâmetro, ela foi um presente da África do Sul para o governo português. Nela aparecem os países “conquistados” pelos portugueses, caravelas e naus nas rotas dos descobridores.
A subida é por um elevador, pois são 56 metros de altura. O elevador não vai até o topo, ele pára em 1 andar antes, aí tem uma escadinha. Pessoas com dificuldade de locomoção terão problemas.
A vista é realmente linda! A gente consegue ter um panorama de todo o bairro de Belém. O Mosteiro dos Jerónimos, a Torre de Belém, o MAAT e só lá de cima que a gente consegue ver a Rosa dos Ventos em toda a sua beleza.
A entrada custa 5 EUR e tem desconto com o Lisboa Card.
Veja o post completo sobre o Padrão dos Descobrimentos aqui.
Torre de Belém
A Torre de Belém é outro símbolo da capital portuguesa. Construída entre 1514 e 1519 – pouco depois da chegada dos portugueses ao Brasil, a torre foi erguida na entrada do Rio Tejo durante o reinado de D.Manuel I para proteger a cidade dos invasores.
Além disso, a torre representa a expansão marítima de Portugal e hoje é considerada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO e Monumento Nacional.
A torre possui riqueza de detalhes semelhante ao Mosteiro dos Jerónimos, afinal, ambas as construções seguem o estilo arquitetônico conhecido como “manuelino”, que surgiu justamente no reinado de D.Manuel I e por isso o estilo leva o nome do monarca.
As entradas podem ser compradas na hora, ou pela internet (recomendo comprar online) e custam 6 EUR. A entrada é gratuita com o Lisboa Card.
Leia mais sobre a Torre de Belém
Pastéis de Belém
Quem visita Belém não pode deixar de comer um dos famosos Pastéis de Belém, sim, pois pastel de Belém, só em Belém. O resto é pastel de nata.
A Pastelaria de Belém existe no mesmo lugar desde 1837, é a dona absoluta desse segredo. Reza a lenda que somente 3 pessoas no mundo sabem a receita, e todas elas trabalham na pastelaria e assinam um termo de confidencialidade para garantir que a receita original nunca saia de dentro daquelas paredes adornadas de azulejos azuis.
Parque das Nações
O Parque fica do lado leste da cidade, pertinho do aeroporto e era praticamente uma zona abandonada até a metade dos anos noventa. O Parque das Nações surgiu para abrigar a A EXPO’98 (Exposição Mundial de 1998), que teve como tema “Os oceanos: um património para o futuro” e aconteceu de 22 de maio a 30 de setembro de 1998.
Passada a exposição, toda a belíssima obra ficou para a cidade e seus visitantes. Lar do Oceanário de Lisboa – o segundo maior do mundo – os pavilhões português e do conhecimento, teleférico, a Torre Vasco da Gama e ao lado a imponente ponte que cruza o Tejo e que também leva o nome do navegador português. O parque também tem uma gigantesca área com jardins, bares e restaurantes na beira do rio.
As atrações a seguir ficam dentro do Parque das Nações. Leia mais sobre o parque e veja como chegar aqui.
Oceanário de Lisboa
De acordo com o Lonely Planet, ele é o segundo maior do mundo e também funciona como centro de pesquisas. O oceanário português é dividido em quatro partes onde cada uma reproduz uma região do mundo, mas o destaque é o tanque central absurdamente grande.
O Oceanário tem uma área total de 22 mil metros quadrados e mais de 8 milhões de litros de água que além desse tanque maior, preenchem mais de 32 aquários menores espalhados pelo complexo onde vivem cerca de 500 espécies marinhas.
Pavilhão do conhecimento
É tipo uma grande feira de ciência e tecnologia com várias exposições e atividades educacionais e divertidas para as crianças. Algumas exposições são permanentes, mas sempre tem novidades por lá.
A entrada custa 9 euros para adultos, crianças dos 3 aos 6 anos pagam 5 euros e dos 7 aos 17 anos pagam 6 euros.
Mais informações: www.pavconhecimento.pt
Torre Vasco da Gama
É o prédio mais alto de Lisboa, a arquitetura remete às caravelas dos navegadores portugueses, lembra bastante o Burj Al Arab de Dubai. Depois da Expo98 no mirante no alto da torre funcionava um restaurante com vista de 360 graus, hoje na torre funciona um hotel de luxo e só os hóspedes tem acesso. Mas mesmo assim é um belíssimo prédio e rende fotos lindas.
Teleférico
Do lado da Torre Vasco da Gama fica o Telecabine Lisboa, um teleférico que percorre toda a extensão do Parque das Nações margeando o Rio Tejo. A vista lá de cima é ótima, pena que a viagem é rápida, mas mesmo assim é um passeio bem bacana.
Ponte Vasco da Gama
Quase no fim do Parque das Nações fica a Ponte Vasco da Gama, que atravessa do Tejo e vai até Montijo. São mais de 12 quilômetros de extensão, é tão comprida que a gente a perde de vista. Na ponte, claro, não tem nada pra fazer, mas quem curte arquitetura vai gostar.
Show de fado
O Fado é a grande música popular portuguesa e Patrimônio da Humanidade pela Unesco desde 2011. O estilo nasceu nas ruas, migrou para as casas de fado e posteriormente ganhou os grandes teatros e salas de concertos mundo afora.
Mas nada como assistir um show de fado em uma casa de fado, uma das experiências que eu recomendo e claro, não poderia ficar de fora desse post com dicas de Lisboa.
Alfama
Um dos bairros mais antigos e charmosos de Lisboa, seu nome vem do árabe Al-hamma, que quer dizer algo como “banhos” ou “fontes”, e tem origem na época em que os mouros dominavam a península ibérica.
Alfama fica nos pés do Castelo de São Jorge, é tomada por ruas estreitas, pequenos becos e vielas onde só é possível passar a pé. A sensação é de que estamos em uma Medina, influências árabes não faltam em Lisboa. E são nesses becos que ficam os pequenos bares e restaurantes com o bom e tradicional fado português.
Alfama é um dos recantos mais vibrantes de Lisboa, tão apaixonante que foi o bairro que a cantora Madonna escolheu para morar na capital portuguesa. Seja durante o dia ou a noite, Alfama é sempre um lugar para visitar e se encantar.
Mirante da Graça (Miradouro da Graça)
Esse mirante fica perto da Portas do Sol, na Graça, ao lado de Alfama. É o preferido dos casais, por ter uma atmosfera mais romântica, ele era o lugar favorito da poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen, tem até um poema dela no lugar e pra completar o cenário, a belíssima Igreja da Graça atrás.
Largo das Portas do Sol
Das Portas do Sol temos uma visão completamente diferente da cidade, mais voltada para o lado sul de Lisboa, Alfama, Igreja da Graça e lá longe, a famosa Ponte Vasco da Gama.
O lugar tem vários bares, restaurantes, quiosques e de bandeja, mais um pôr do sol cinematográfico da cidade.
Para chegar é fácil, só pegar os Elétricos 28 ou 12 e quer uma boa notícia? Como o mirante fica em um calçadão, não paga nada. É só chegar.
Parque Eduardo VII
O Parque Eduardo VII foi o primeiro lugar que eu conheci em Lisboa, lá na minha primeira visita há mais de 15 anos. Ele fica na Marquês de Pombal, de frente para a famosa Avenida Liberdade e tem uma vista panorâmica da baixa, de um lado o bairro alto e do outro lado o Castelo, Alfama e ao fundo, o Rio Tejo.
Além da vista incrível, o parque tem uma área super agradável e nos meses quentes fica lotado e para entrar não paga nada. O lugar também é ótimo para curtir o pôr do sol.
Bate volta até Sintra
Não dá para ir a Lisboa e não visitar a Vila de Sintra. O lugar é cheio de palácios, castelos e um centro histórico lindo.
Sintra fica distante 25 quilômetros de Lisboa, chegar lá é muito fácil. Para quem estiver em Lisboa, a melhor maneira é de trem, a viagem dura aproximadamente 40 minutos desde a estação do Rossio no centro de Lisboa, veja como chegar aqui.
Vale muito a pena visitar o Castelo dos Mouros, Palácio da Pena e Quinta da Regaleira, mas Sintra tem muito mais a oferecer e aqui tem um roteiro super completo na cidade.
Pena que esse chip virtual da Airalo não é compatível com alguns modelos de celulares, por exemplo, meu S10 véio.
Sabe se tem fila preferencial (mãe com bebê de colo) nas atrações de Lisboa?