Ter a mala extraviada é um dos maiores pesadelos que qualquer viajante pode passar. Depois de um longo vôo, imagine não ter suas roupas e objetos pessoais? Não poder simplesmente tomar um merecido banho e trocar de roupas? Não deve ser nada agradável, eu nunca passei por isso, mas conheço pessoas que tiveram esse tipo de dor de cabeça, mais de uma vez.
Se você notar que todos os passageiros do seu vôo retiraram as suas respectivas malas, menos você, quer dizer que você foi o premiado da vez. O que fazer nesse momento?
Dentro da área de desembarque dos aeroportos, você deve procurar o balcão da companhia aérea e preencher o Registro de Irregularidade de Bagagem (RIB). Cada país tem suas regras para casos de extravios, aqui no Brasil, a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), determina que as malas só podem ficar desaparecidas por um período máximo de 30 dias, após isso, o passageiro deve ser indenizado. Caso a bagagem seja localizada, é responsabilidade da companhia aérea a entrega dela, onde o passageiro estiver.
A ANAC também recomenda que, caso o passageiro se sinta prejudicado ou lesado de alguma forma, ele deve acionar o juizado de pequenas causas e exigir reparação. Se não funcionar, a causa pode ser encaminhada à ANAC.
Alguns países exigem que a empresa aérea forneça ao passageiros um kit de emergência com objetos de higiene pessoal, além de providenciar transporte do aeroporto ao hotel. Sempre consulte no site da empresa que irá viajar, quais são suas regras para esse tipo de caso.
Como minimizar a dor de cabeça?
Leve sempre na sua babagem de mão uma pequena necessaire com objetos de higiene pessoal, sem nada cortante ou embalagens com mais de 100ml. Leve também uma muda de roupas ou até mesmo duas, a gente nunca sabe quando as malas serão encontradas.
Nunca despache na mala objetos de valor como jóias ou equipamentos eletrônicos como notebooks ou câmeras fotográficas. Mas se mesmo assim for inevitável, você pode declarar o valor dos bens no check-in.
Como pode uma mala sumir assim?
Imagine um vôo com mais de 300 passageiros desembarcando em um determinado aeroporto? Agora imagine dezenas de vôos? Como os caras coordenam a restituição de bagagens? Em alguns aeroportos pequenos, como o de Congonhas aqui em São Paulo, o procedimento é todo manual. Em aeroportos modernos como o de Schiphol em Amsterdã, tudo é automatizado. A mala segue por uma série de esteiras com leitores de código de barras que a direciona até o avião correto. Vejam esse vídeo
Quando o vôo é direto, a chance de extravio é bem menor que vôos com mais de uma conexão. E o mais impressionante é que, quando acontece, ninguém sabe onde a bendita mala está, por mais que ela esteja toda etiquetada e registrada nos sistemas das empresas aéreas.
Mas sabe qual é a melhor forma de não ter a mala extraviada? É não despachando a mala. Eu fiz um post aqui no blog onde falo de 8 razões para viajar com a bagagem de mão. Dá uma olhada.
Sensato e perfeito! Isso mesmo =)