Na semana passada a Emirates Airlines trouxe ao Brasil sua maior estrela, o Airbus A380, a maior aeronave de passageiros do mundo. Envolto em uma nuvem de empolgação, a imprensa especializada e nem tão especializada assim, comemorou junto aos admiradores da aviação a chegada do gigante.
O vôo especial veio de Dubai, hub da Emirates, mas foi só um gostinho mesmo (uma pena), o A380 pousou aqui no fim de semana do Grande Prêmio Brasil de Formula 1, já que a companhia dos Emirados Árabes Unidos é uma das grandes patrocinadoras da competição, mas tanto a Emirates, como outros operadores do modelo, não tem intenções de colocá-lo agora nas rotas para o Brasil.
A razão? Simplesmente porque não é mais viável, o A380 tem um custo operacional alto e ninguém quer colocar no ar uma aeronave que transporta facilmente 500 passageiros com ocupação abaixo disso.
Até o ano passado, quando “não existia crise”, a Emirates, Air France e Lufthansa, que opera a segunda maior aeronave regularmente em São Paulo, o Boeing 747-8, queriam voar para cá com seus A380, mas esbarraram na estrutura aeroportuária deficiente que tínhamos. O Aeroporto de Guarulhos, o mais importante do país não tinha condições de receber uma aeronave desse porte. O tempo passou e ficamos para trás.
A Emirates é o maior operador do modelo no mundo, com 67 modelos na frota, além de ser também o maior operador de Boeing 777 do mundo e voa para 145 destinos em 81 países. Todos os números são girantes, como o avião.
Mais imagens da chegada do A380 ao Brasil:
Para quem não conhece a aeronave, dá para fazer um passeio em 360 graus por dentro do avião:
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