Confesso que escrever esse post sobre o Museu Nacional de Antropologia do México não foi simples. Por que? Um lugar tão grande, tão denso e com um acervo tão magnífico se torna um desafio de igual proporção quando a gente tenta consolidar tudo isso em um texto. Por isso eu optei por focar no que é mais grandioso do ponto de vista arqueológico e explorar o restante em imagens, para que vocês vejam com seus próprios olhos.
O Museu Nacional de Antropologia é um lugar para ser visto e sentido. Ele conta de forma impecável a história das civilizações que habitaram o México, com riqueza de peças e informações.
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A primeira coisa que você precisa saber é que não dá para visitar o museu em meio dia, mas no mínimo o dia inteiro, o lugar é gigantesco. Honestamente, eu voltaria lá pelo menos mais umas duas vezes, pois chega um momento em que a gente fica cansado e começa a absorver menos.
O museu é dividido em duas partes: etnologia e arqueologia. Em etnologia eles falam dos povos que habitaram e habitam o México, do norte, do sul, das montanhas, da região do golfo. Em arqueologia fica o mais interessante, lá está Teotihuacán, Maias, Astecas…
Se você tem pouco tempo, vá direto a parte que fala de Teotihuacán, e se possível, antes de visitar as ruínas da cidade de Teotihuacán e Tenochtitlan, pois certamente vai fazer bem mais sentido para você.
De cara a gente já fica impressionado com a enorme Pedra do Sol. Uma escultura colossal de 24 toneladas que era usada para cerimônias religiosas e que envolviam sacrifícios humanos. Por muito tempo foi confundida com um calendário e até hoje ainda é chamada de Calendário Asteca pelas ruas e nas lojas de souvenir que povoam o Zócalo.
A Pedra do Sol foi encontrada enterrada nas ruínas da cidade de Tenochtitlan, a antiga capital Asteca, que sucumbiu a conquista dos espanhóis nos anos de 1500. Resumidamente, os conquistadores destruíram tudo abrindo espaço para a construção da Nueva España, que hoje é a Cidade do México.
Nesse mesmo módulo fica a Pedra de Montezuma, onde os inimigos eram presos pelo pé e obrigados a lutar com os soldados Astecas. Ali perto fica uma réplica do famoso cocar de Montezuma, pois o verdadeiro foi parar em Viena. O original é banhado de ouro e incrustado com pedras preciosas e mais de quatrocentas plumas de quetzal.
Falando em Montezuma, ele foi líder dos Astecas no século 16 e era o governador entre 1502 e 1520. Durante a chegada dos espanhóis, Montezuma teria cometido o seu maior erro: ter sido amistoso com os colonizadores europeus. O encontro dele com o colonizador Hernán Cortez em 1519 foi o começo do fim dos Astecas.
A relação amigável virou uma batalha com a vitória dos espanhóis, eles dominaram os Astecas, tomaram o cobiçado ouro deles, destruíram templos e a cidade de Tenochtitlán. Montezuma morreu em 1520, ele teria sido apedrejado pelos próprios Astecas, que o culparam pela derrota e por facilitar o domínio dos espanhóis.
Visitar o Museu Nacional de Antropologia, na Cidade do México é como fazer um teletransporte ao passado, pois além dessas peças únicas, ele possui salas que reproduzem de forma fiel os cenários onde esses povos viviam.
Toda aquela história que a gente aprendeu na escola é contada em riqueza de detalhes no prédio inaugurado em 1964 e que certamente é visita obrigatória para quem vem a Cidade do México.
Como visitar o Museu Nacional de Antropologia
O Museu Nacional de Antropologia fica no Bosque Chapultepec, coladinho no Castillo de Chapultepec (outro lugar que merece a visita). Pertinho dali fica a estação de metrô Chapultepec (Linha 1), a passagem custa 5 pesos (0,88 centavos).
Se você quiser mais comodidade, dá pra ir de Uber ou Táxi que também é super barato. Mas aos domingos, o Passeo de La Reforma, que é a avenida que dá acesso ao museu fica fechada para os carros pela manhã, então você precisará descer antes.
A entrada custa 70 pesos (12 reais), aos domingos é gratuito para mexicanos e estrangeiros que vivem no México.
Dá para pegar um audioguide, também há visitas guiadas gratuitas em determinados horários, mas é tudo tão intuitivo que eu não acho necessário.
Aqui no Vou na Janela tem um post super completo com dicas de onde ficar na Cidade do México. Recomendo a leitura, mas você pode conferir as principais dicas aqui embaixo:
Eu me hospedei no hotel One Ciudad de Mexico Alameda. É uma rede e para quem não conhece, é tipo um Ibis melhorado, vale super a pena. O quarto tinha um bom tamanho, cama confortável, bom banheiro. O café da manhã é simples, mas atendia bem.
Nesta mesma região, outro hotel muito bem recomendado é o NH Mexico City Centro Historico. O hotel oferece restaurante, academia, bar e lounge. O NH Mexico City Centro Historico é o tipo de hotel para você não ter dor de cabeça.
Quem busca uma excelente opção no coração do cetro histórica da Cidade do México, a minha dica é Santo Domingo Hotel Boutique. O hotel funciona em um casarão antigo que foi revitalizado.
O Hilton Mexico City Reforma é ideal para quem busca conforto, busca uma hospedagem na região do centro histórico e pode pode investir um pouco mais em hospedagem.
Agora, quem busca hospedagem confortável e com preços baixos, o City Express Ciudad de Mexico Alameda é uma excelente opção.
Se você procura luxo, mas em quebrar o cofrinho, O St.Regis Mexico City é uma excelente opção. Conhecido como um dos melhores hotéis da Cidade do México, o St.Regis Mexico City tem quartos grandes e confortáveis, 3 restaurantes, piscina, academia e amenidades de luxo.
O Mexico City Marriott Reforma Hotel é uma excelente opção de hospedagem na Cidade do México da região da Reforma.
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Obrigada, adorei, agora vou poder planejar melhor minha visita ao museu.
Obrigado, Edna.
Fabrício, vou ao México em fevereiro, e estou adorando as dicas! Obrigada
Oi Débora, obrigado! Estou pensando em voltar no México este ano para trazer mais dicas.