Malaysia Airlines de Kuala Lumpur para Singapura

A minha terceira viagem com Malaysia Airlines foi a rota internacional mais curta da empresa, o voo entre Kuala Lumpur e a vizinha Singapura. Uma viagem de pouco mais de 40 minutos e que faz parte da minha trip que começou na Tailândia, passou pela Coreia do Sul, Malásia, Singapura, Catar, França, Turquia e finalmente, Brasil.

Vocês podem ler o meu primeiro post sobre como é voar com eles aqui, uma viagem que eu fiz em 2016.

Mas vamos por partes, ok? Neste post vou contar como é voar com a Malaysia Airlines de Kuala Lumpur para Singapura.

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A Malaysia Airlines é uma das mais importantes companhias aéreas da Ásia, mas o seu nome está envolvido em duas das maiores tragédias da aviação moderna, o desaparecimento do voo MH370 operado por um Boeing 777 que ia de Kuala Lumpur para Pequim, que nunca foi encontrado e depois pela explosão de outro Boeing que ia de Amsterdã para Kuala Lumpur.

Depois disso a Malaysia cancelou rotas devido a baixa procura. Na Europa manteve apenas Londres, voo operado pelo gigante Airbus A380 e fortaleceu as linhas da Ásia. Aposentou os antigos Boeings 777-200 e incorporou modernos Airbus A330 e mais recentemente o ultramoderno A350. Tudo isso em uma tentativa de melhorar a imagem da empresa e claro, aumentar a eficiência e rentabilidade.

Leia outras avaliações aqui

Malaysia Airlines
Boeing 737-800 da Malaysia

Malaysia Airlines de Kuala Lumpur para Singapura


Eu escolhi a Malaysia para fazer esse trecho pois foi a empresa que oferecia despacho de bagagem de até 30 quilos, além de marcação de poltrona. Além disso, eles permitem uma mala de cabine de 7 quilos. Eu paguei 220 reais pela passagem, a Singapore tinha o mesmo trecho por 350 reais. E só a título de curiosidade, as low-costs tinham praticamente o mesmo preço da Malaysia, claro, sem despacho de bagagem.

Eu comprei a passagem direto no site da Malaysia, sem complicações já recebi a confirmação no meu email. O site é muito intuitivo e simples de usar.

Maquetes que decoram o aeroporto de Kuala Lumpur

Os voos da Malaysia partem do Kuala Lumpur International Airport, mas que todo mundo conhece como KLIA, não confunda com o KLIA2 que é outro aeroporto que atende às companhias aéreas low-cost e um fica ao lado do outro.

Eu cheguei no aeroporto com 3 horas de antecedência, foi tempo de sobra. Apesar dos vários totens da Malaysia, o checkin teve que ser feito no balcão pois eu tinha uma mala para despachar. A empresa ocupa duas ilhas no KLIA e não peguei filas.

Os procedimentos de segurança, raio-x e imigração foram simples e tudo muito rápido e em questão de minutos eu já estava na sala de embarque.

Balcões de imigração do KLIA
Aqueles dois Boeing 747 estão parados ali pelo menos desde 2016. Não voam mais e viraram sucata

O terminal internacional do KLIA tem duas partes, uma que fica no prédio principal e um imenso satélite que é acessado por um trem interno. Vi que o meu voo partiria deste satélite e peguei o trem até ele. Dica: é a parte do aeroporto com maior variedade de restaurantes.

Faltando 20 minutos para começar o meu embarque, a informação do portão desapareceu das telas. Procurei o balcão da Malaysia e a funcionária não encontrava mais o meu voo no sistema (risos de nervoso). Ela ligou para a chefia e disseram que o meu voo sairia do prédio principal, mas que poderia mudar mais uma vez (oh shit!).

Peguei o trem de volta até o prédio principal e quando cheguei lá, encontrei o voo já embarcando, mas tudo muito atrasado pois as pessoas ainda estavam perdidas pelo terminal sem saber qual era de fato o seu portão. Minha Nossa Senhora das lambanças aeroportuárias!

Embarque tumultuado, gente perdida pelo aeroporto e vamos que vamos!

Detalhe do Boeing 737 da Malaysia

A aeronave

A aeronave que opera os voos de curta e média distância da Malaysia são os Boeings 737-800. O modelo é o mesmo usado aqui no Brasil pela Gol, mas as semelhanças param por aqui.

Detalhe da cabine dos 737-800 e da separação entre a classe econômica e executiva
Detalhe da cabine

O layout interno é dividido em duas classes: business e econômica. As poltronas são de couro e tem um bom espaço entre elas, até que eu achei confortável. Todas são equipadas com telas individuais de 9 polegadas com sistema de entretenimento on-demand. Vale dizer que em algumas aeronaves mais antigas esse recurso não existe. Mas também, em um voo tão curto não faria falta.

Os comissários são muito simpáticos e as moças usam um vestido com tecido típico malaio, muito diferente dos uniformes das empresas ocidentais. A tripulação da Singapore também tem uniformes assim, acho super bonito.

Telas individuais
Detalhe do controle remoto padrão

Voo e serviço de bordo

O voo partiu com 40 minutos de atraso, lembra da lambança da mudança de portões? Pois é! Logo após a decolagem a tripulação distribuiu os cartões de imigração em Singapura e começou o serviço de bordo, que tinha bebidas (água ou suco) e um pacotinho de amendoim. Achei até bom, um voo tão curto como esse, não daria tempo de comer nada. Mas o serviço de bordo da Malaysia é bem decente, vocês podem ver mais detalhes no meu outro review aqui.

Serviço de bordo

O sistema de entretenimento deles é bom, tem uma boa quantidade de filmes, séries e programas de TV, a maioria com legenda em inglês. Também tem muito conteúdo malaio e chinês, todos sem legenda. Deu para assistir um episódio de Friends antes do pouso em Singapura.

Interface do sistema de entretenimento
Mapa de navegação

No bolsão da poltrona tinha a revista do duty-free e a revista de bordo da empresa, a Going Places, uma publicação boa, com muita coisa interessante.

Revistas da Malaysia

Fizemos um pouso tranquilo em Singapura, desembarque rápido seguido de uma longa caminhada pelo Aeroporto Changi até a imigração. Tudo tranquilo, veja aqui como é passar pela imigração em Singapura.

Malaysia Airlines de Kuala Lumpur para Singapura

Peguei a minha mala, fiz o câmbio para moeda local e peguei um táxi até o meu hotel. O aeroporto Changi tem metrô, mas como eu estava com uma mala pesada, optei pelo táxi. Ah, Singapura, assim como a maioria dos países dessa região da Ásia não tem Uber, mas tem o Grab, que funciona super bem.

Conclusão

Mais uma vez a Malaysia entregou um bom serviço, apesar da lambança no aeroporto de Kuala Lumpur e que na real eu não sei se isso foi culpa da empresa ou da administração do aeroporto. Foi a empresa que ofereceu o melhor custo benefício e um horário decente.


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