Berlim é uma cidade em que as marcas do passado estão presentes em cada esquina, ainda é muito fácil ver as cicatrizes da Segunda Guerra Mundial e ainda mais do período da Alemanha Oriental e Guerra Fria e o Check Point Charlie é um deles.
O Check Point Charlie tem esse nome por causa da letra C (Charlie) do alfabeto fonético, os outros postos eram o A (Alpha) e B (Bravo). O posto era controlado pelos Estados Unidos e foi o mais movimentado de todos, era a fronteira entre o setor soviético e o ocidental depois da construção do Muro de Berlim.
No começo era um posto pequeno, em um momento se tornou uma grande área cheia de cabines e postos de controle. O Check Point Charlie testemunhou momentos de desespero de alemães orientais que tentavam a todo custo fugir para lado americano de Berlim. Muitos eram abatidos por soldados soviéticos a apenas alguns metros da liberdade.
Com a queda do Muro de Berlim em 9 de novembro de 1989, o Check Point Charlie foi aberto para quem quisesse passar de um lado para o outro e totalmente removido em junho de 1990.
Hoje, no lugar em que existiu o Check Point Charlie, foi colocada uma réplica da primeira cabine, exatamente como era no cruzamento das Ruas Friedrichstrasse com a Zimmerstrasse e Mauerstrasse. Apesar da importância histórica, é um lugar totalmente turístico. A cabine original ainda existe, fica no Museu dos Aliados, também em Berlim.
Alguns atores caracterizados como soldados soviéticos e americanos interagem com os turistas, tiram fotos e carimbam os passaportes com carimbos da época da Guerra Fria. Isso é bem bacana.
Pertinho da cabine a gente consegue ver no chão a linha que passa no lugar por onde ficava o Muro de Berlim, ali pertinho também tem uma seção enorme do muro que continua preservada.
Na mesma rua do Check Point Charlie fica o Museu do Check Point (Museum Haus am Checkpoint Charlie), é um museu pequeno mas que reúne um acervo interessante que conta histórias das fugas e das tentativas de fugas da Alemanha Oriental.
Pertinho dali também fica o Trabantland, o museu dos Trabants, aqueles carrinhos icônicos que eram fabricados na Alemanha Oriental e que se tornaram um dos símbolos do lado soviético. No museu existe um tour que é feito pela cidade nesses carrinhos.
Como chegar ao Check Point Charlie
Andar por Berlim é muito fácil, pertinho do Check Point Charlie fica a estação Kochstrasse do metrô, U-Bahn, linha U6. O melhor dia para visitar é no domingo, mas fique atento pois a estação Kochstrasse fica fechada a partir das 15h, mas pertinho dali tem outras estações .
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Escolher uma boa localização para se hospedar é um ponto essencial para garantir uma boa experiência em qualquer cidade. Quer mais dicas de hospedagem? Confira a nossa nosso post com todas as dicas.
Algumas dicas:
Como eu chegaria a Berlim e também partiria por essa estação, eu me hospedei no Meininger Hotel Berlin Hauptbahnhof, do lado da estação e pertinho do Portão de Brandemburgo e do Reichstag. O quarto não muito grande, mas era super confortável, com um bom banheiro e um excelente café da manhã.
Nessa mesma região, tem outros bons hotéis que eu conheço e recomendo. E todos são muito bem localizados:
Meliá Berlin
Arte Luise Kunsthotel
Hotel Augustinenhof
Veja mais hotéis nessa região
Outros bairros bacanas e que tem hotéis mais baratos são Prenzauler Berg (veja a lista de hotéis aqui) e Charllottenburg (veja a lista de hotéis aqui). Prenzauler Berg tem muitos bares, restaurantes e fácil acesso ao metrô, assim como Charllottenburg.
Ambos não ficam longe das áreas turísticas e tem opções mais econômicas de hospedagem.
Veja mais opções de hospedagem em Berlim
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Olá boa tarde, não tem problema carimbar o passaporte com esses carimbos?
Boa tarde! Problema nenhum.