A inauguração do mais novo museu de Lisboa, o MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia chegou fazendo muito barulho na mídia, e como eu estava em Lisboa poucos dias depois de sua inauguração oficial, eu fui lá dar uma olhada para poder contar tudo aqui no Vou na Janela.
O MAAT nasceu de um projeto ambicioso de colocar Lisboa na rota dos grandes museus de arte moderna do mundo, ao lado do Metropolitan e do MoMA, ambos em Nova York e a Tate de Londres, só para falar de alguns.
O projeto foi encomendado em 2011 a Amanda Levete do stúdio AL_A a convite do presidente da Fundação EDP, a responsável pelo MAAT.
Olhando de fora, o prédio é realmente fenomenal. O design dele é inspirado em uma concha, honestamente, eu acho que parece mais com uma arraia gigante, o que não deixa de ser lindo também.
As formas são orgânicas e parece que ele está flutuando na margem do Rio Tejo, a fachada é toda revestida com 14.936 placas de cerâmica que fazem uma releitura dos tradicionais azulejos portugueses e refletem as mudanças de luz da cidade ao longo do dia. Em dias de sol, o MAAT é bonito a qualquer hora.
Um dos destaques do prédio é o fantástico terraço panorâmico aberto 24 horas por dia e com uma belíssima vista região e da Ponte 25 de Abril. Do terraço a gente tem a sensação de estar navegando no Tejo, é muito bacana.
Em frente ao MAAT uma escadaria que desce até o rio já é um ótimo lugar para apreciar o fim de tarde em Lisboa.
O MAAT foi construído ao lado do antigo Museu da Eletricidade, uma construção do início do século XX que funcionou como uma usina de energia e depois foi transformada em museu. Agora ele foi batizado de Circuito Central Elétrica e incorporado ao MAAT, fazendo o casamento perfeito do prédio de arquitetura moderna com o edifício centenário, como na Tate Modern de Londres.
Eu visitei o MAAT em um dia chuvoso em Lisboa, seria o lugar perfeito para passar a tarde apreciando o que o novo espaço tem a oferecer. Mas aí veio a decepção: o MAAT abriu as suas portas com apenas uma sala de exposições funcionando.
Na verdade a decepção foi geral, das mais de cinquenta pessoas que estavam na fila esperando para entrar quando as portas fossem abertas ao meio dia e de quem chegou depois.
A instalação chamada Pynchon Park da artista francesa Dominique Gonzalez-Foerster toma toda a área central da Galeria Oval, mais informações nesse link.
Entrando no MAAT a gente percebe que quando estiver funcionando a todo vapor, será uma parada mais que obrigatória para quem for a Lisboa, mas os banheiros, guarda volumes e balcões de informação ainda não estão prontos.
Subindo até o terraço a gente percebe que uma grande área ainda não está finalizada e alguns jardins receberam mudas de plantas recentemente.
A previsão é que o museu só comece a funcionar para valer em março de 2017 e até lá, as entradas não estão sendo cobradas. Um alento para quem visita o MAAT é que algumas exposições já estão acontecendo no prédio ao lado, no Circuito Central Elétrica.
Mesmo não estando funcionando como deveria, o prédio do MAAT já é uma atração em si. Quem estiver passeando por Belém, vale dar uma passadinha para conhecer o lugar, mesmo que por fora ou subindo até o seu terraço.
O prédio é tão bacana que eu voltei lá no dia seguinte só para fazer algumas fotos melhores, já que diferente do dia anterior, tinha um sol lindo em Lisboa.
Como visitar o MAAT
O MAAT fica em Belém, pertinho da Torre de Belém, do Mosteiros dos Jerônimos e do novo Museu dos Coches. Quem estiver na região do Mosteiro, é só ir caminhando na beira do Rio Tejo até a passarela que cruza a Avenida Brasília e a linha de trem em frente ao Museu dos Coches.
Funciona de Quarta à Segunda, do meio dia às 20h e até março de 2017 a entrada não será cobrada. Para visitar o Circuito Central Elétrica a entrada custa 5 euros.
Site oficial: www.maat.pt
Confira o nosso post super detalhado explicando as melhores áreas para se hospedar em Lisboa e também lugares para serem evitados, clique aqui.
Eu acho que a melhor região para ficar em Lisboa é nas proximidades da Avenida Liberdade. Nessa região eu me hospedei no Hotel Dom Carlos Park e no Ever City Center. Ambos são ótimos e com bom café da manhã. Ficam pertinho do centro e com fácil acesso ao metrô e trem.
Não distante dali eu já fiquei também no Ibis Saldanha, pois Ibis não tem muito o que errar né? Falando nessa rede, eu também me hospedei duas vezes no Ibis Jose Malhoa. Tem metrô na porta e fácil acesso ao aeroporto.
E para finalizar, também já me hospedei no Hotel Miraparque, em frente ao Parque Eduardo VII, recomendo muito.
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