Kuala Lumpur na Malásia tem um centro nervoso e tudo gira em torno dele, é o principal cartão postal do país e um dos grandes centros financeiros do sudeste asiático, falo das Petronas Towers, as torres gêmeas que já foram os prédios mais altos do mundo.
As torres foram inauguradas em 1998 e hoje não estão mais no topo do mundo, perderam a posição para o Burj Khalifa em Dubai e para outros prédios chineses. Na verdade eu não consegui descobrir ao certo qual é a posição das Petronas Towers hoje no ranking, tem site que diz que elas são o sexto e sétimo, já vi lugares dizendo que elas são o oitavo prédio e até o nono. Fato é que, é muito alto e olhando de baixo dá até uma dorzinha no pescoço.
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As Petronas Towers foram encomendadas pelo governo do país para mostrar para o mundo o poder econômico do país ao lado de outros tigres asiáticos.
A arquitetura das Petronas Towers são uma leitura moderna da arte islâmica, lembrando que a população da Malásia é predominante muçulmana. A obra é do arquiteto argentino César Pelli.
Uma curiosidade é que o paisagismo dos jardins no entorno das torres é do Roberto Burle Marx. Um pedacinho do Brasil lá naquele canto do mundo.
Um fato curioso que um amigo maláio me disse, é que apesar das Petronas Towers serem uma obra do governo da Malásia, depois da sua inauguração todos os moradores de Kuala Lumpur passaram a pagar uma taxa que é o equivalente a aproximadamente 10 dólares mensais para ajudar a pagar a obra.
As torres ficam na região conhecida como KLCC (Kuala Lumpur City Centre), os maláios adoram abreviações e eles fazem isso com tudo. A região é o coração da cidade, e como eu disse, tudo gira em torno das torres. Elas realmente são imponentes e a gente consegue ver a sua silhueta de todos os cantos da cidade e até na vizinha Batu Caves.
No seu térreo e primeiros andares funciona o Suria KLCC, um shopping de luxo. Com todas aquelas marcas que custam alguns dígitos no cartão de crédito, só que o mais curioso é que apesar de ser um luxo só, o lugar é cheio de pequenas barraquinhas pelos corredores, lembra um camelódromo caro.
Além do jardim em frente as torres, atrás delas ficam o KLCC Park, um parque muito bonito, com piscinas, quedas d’água e uma enorme área verde. Não paga pra entrar, se for tomar banho na piscina tem que ser de roupa, essa é a regra. O parque é um respiro no meio do calorão da Malásia.
Visitando o mirante das Petronas Towers
No topo das Petronas Towers fica um mirante, a entrada custa 85,00 Ringgits, uns 67,00 reais aproximadamente. Apesar de ser um lugar muito procurado, eu não achei tão legal porque a gente não vê a torre, obviamente.
Mais informações no site: petronastwintowers.com.my
Para uma experiência mais legal, recomendo subir no mirante da KL Tower, uma torre que fica próxima as Petronas Towers e de lá a gente tem uma vista mais legal das torres e de toda Kuala Lumpur.
Mais informações aqui: menarakl.com.my
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Na minha primeira viagem, eu fiquei no Hotel Transit e foi uma decisão certeira. O hotel fica em frente a Pudu Sentral, um terminal de ônibus intermunicipais e com acesso ao metrô. O quarto era muito bonito e confortável, o café da manhã era relativamente ok, mais para o paladar asiático, mas eu comi bem. Os funcionários eram muito atenciosos e prestativos. O hotel também tem um bom restaurante com preços bem honestos.
Na minha segunda viagem eu fiquei no Hotel GTower, um hotel 5 estrelas bem pertinho das Petronas Tower. O hotel fica dentro da GTower, um prédio que tem escritórios comerciais, restaurantes e um bar muito bacana no terraço. Mas não se preocupe com o barulho, o hotel é muito silencioso e tem um elevador exclusivo. Os funcionários eram muito, mas muito atenciosos e prestativos. Faziam de tudo para agradar e receber bem.
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