Eu não poderia passar por Kuala Lumpur e sem visitar um dos mais importantes templos hindus fora da Índia. Batu Caves acabou se tornando uma das maiores atrações da Malásia e representa bem os paradoxos do país: de um lado as Petronas Towers ultra modernas e do outro o tradicionalismo de uma das etnias que ajudaram a formar a população da Malásia.
Batu Caves são uma vários templos construídos dentro de cavernas no distrito de Gombak, 17kms ao norte de Kuala Lumpur e apesar de estar nos arredores, chegar lá é muito fácil. Eu comentei aqui no post de ontem que andar pela capital da Malásia é muito fácil com a fantástica rede de transportes urbanos deles.
Como chegar a Batu Caves
Os trens para Batu Caves partem da KL Sentral, a estação central de trens de Kuala Lumpur, que reúne ônibus, trens, metrôs e monotrilhos, um hub perfeito. O serviço é o KTM Komuter, que são os trens que vão até o subúrbio de Kuala Lumpur.
O bilhete pode ser comprado nas máquinas ou no balcão e custa apenas 2.60 Ringgts, o que dá menos de 2 reais. Os trens partem a cada 30 minutos e a viagem demora de 25 a 30 minutos.
Chegando em Batu Caves, o templo fica exatamente em frente a estação de trens. É sair da porta da estação e atravessar uma ruazinha para entrar no templo.
Logo na chegada, uma enorme estátua do Deus Macaco nos surpreende, o Hanuman, que é o deus hindu das causas impossíveis.
Mas o que chama a atenção mesmo, é a gigantesca estátua dourada do deus Murugan, com seus 43 metros de altura, dá pra ver ainda do trem na chegada a Batu Caves. O tamanho impressiona, é até difícil sair na foto. Só para ter uma ideia do tamanho dela, a estátua do Cristo Redentor no Rio tem 30 metros de altura, sem o pedestal.
Depois de se surpreender com o deus Murugan, a gente se surpreende ainda mais com a escada de 272 degraus até a entrada da caverna principal. E ao longo da escada, centenas de macacos de um lado para o outro tentando roubar qualquer coisa que a gente carregar, qualquer descuido lá sei vai um chapéu, óculos, câmera fotográfica… Os bichos são uns diabinhos, vi muita gente sendo roubada por eles.
Entrando na caverna principal, a gente se surpreende ainda mais, Não é uma simples caverna, ela tem mais de 60 metros de comprimento por 30 metros de altura. É absurdo e no fim dela, um templo ao ar livre, como uma cratera de vulcão.
Batu Caves tem 3 cavernas: essa no topo, uma no meio da escada em que acontece uma visita guiada, por ser um lugar que tem um certo grau de perigo e atrás do deus macaco uma caverna toda rica em estátuas que contam uma lenda hindu.
Muito além de uma atração turística, Batu Caves é um lugar de peregrinação religiosa. Centenas de indianos a visitam todos os dias, sejam eles habitantes de Kuala Lumpur, ou que vieram da Índia conhecer o lugar.
Batu Caves é um lugar mágico, que no começo intimida pela face brava das estátuas, mas que nos surpreende a cada passo. Um lugar que não pode ficar de fora de qualquer roteiro pela Malásia.
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Oi, Fabrício. Tudo bem? 🙂
Seu post foi selecionado para o #linkódromo, do Viaje na Viagem.
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Até mais,
Bóia – Natalie
Suuuper obrigado, pessoal. Vocês são maravilhosos =)