Sabe aquele dia que parece que teve 48 horas e ainda não acabou? Esse foi meu quarto dia aqui em Bangkok. Para começo de conversa, meu relógio biológico continua preso ao Brasil como um recém-nascido ao cordão umbilical, eu tenho sono às 18h e insisto em acordar às 3h da manhã e hoje não foi diferente.
O jeito foi ficar na cama como um zumbi até às 6h da manhã quando fui tomar um café e esperar pelo tour que vinha me pegar às 7h. Mas antes disso, acho que hoje também foi o dia de encontrar brasileiros pelo caminho: um casal no restaurante do hotel, dois na piscina e mais dois caras no elevador. Ainda não to sentindo falta de ouvir o nosso português, mas foi bom não ouvir o tailandês indecifrável por alguns minutos.
Voltando ao que interessa, eu contratei um tour para visitar dois pontos turísticos super famosos aqui na Tailândia: o mercado flutuante e a feira do trem. Como ambos ficam fora de Bangkok, distante mais de 100 quilômetros, vale muito a pena contratar esses tours. Eu paguei incríveis 400 Baths (40 reais) por um tour de meio dia.
Depois de quase 2 horas de estrada, chegamos no mercado flutuante, o Damnoen Saduak Floating Market, que fica na cidade de mesmo nome, distrito de Ratchaburi. A visita começa com um passeio de barco a motor pelos canais da cidade até a entrada do mercado. Aqui todo mundo desce e faz o passeio pela parte de cima do mercado. É muito interessante ver o vai-e-vem de barcos com turistas, moradores e vendedores.
Depois, por 150 Baths (15 reais), podemos fazer um passeio de 30 minutos por dentro dos canais em um barquinho a remo. Isso é o mais bacana, são dezenas de barcos vendendo de tudo, desde comida até insetos emoldurados.
A grande maioria dos vendedores são mulheres que a todo tempo gritam “would you like to buy something” num inglês com sotaque tailandês quase irreconhecível.
Depois do mercado flutuante, seguimos por mais 30 minutos de estrada até Mae Klong, onde fica o Maeklong Railway Market, uma feira montada todos os dias nos trilhos de uma ferrovia que a todo momento precisa ser recolhida para dar passagem ao trem.
Chegamos lá às 11h da manhã e já sabíamos que às 11h10, pontualmente, passaria um trem. Dei um giro rápido pelas barracas, tive que segurar o fôlego diversas vezes, o cheiro não é nada agradável. Imagine toda variedade peixes e crustáceos, além de carne de frango e porco embaixo de tendas de lona num calor de 40 graus?!
Escolhi uma lugar para ficar e pontualmente às 11h10 o trem chegou. E vem com tudo, ele sequer diminui a velocidade e a medida que vem se aproximando, as pessoas vão levantando suas barracas e assim que ele passa, tudo volta a ser como antes pelos próximos 20 minutos, que é quando o trem faz o caminho inverso.
Ambos os passeios, apesar de não serem lugares bonitos, são imperdíveis. O mercado flutuante foi muito especial, justamente por ser tão diferente do que a gente está acostumado no Brasil, só no sudeste asiático a gente consegue ter esse tipo de experiência.
Durante a visita ao mercado, eu estava com tanto calor que um tiozinho que vendia suco de goiaba verde (que é muitooo bom por sinal), pegou um montinho de gelo e colocou nas minhas mãos, eu me descuidei e deixei a GoPro cair no chão. Resultado: case quebrado. Mas o gesto dele foi tão fofo que eu não me importei, acontece. Voltando para Bangkok, tive que correr para um shopping para comprar um novo case, foi quando eu descobri o maior shopping da cidade, o MBK.
São andares só de roupas, só de calçados, só de telefonia, só de câmeras. Um desbunde! Um Paraguai de luxo com preço de 25 de Março. O case, ou caixa estanque, não foi dos mais baratos, mas imagina chegar nas ilhas Phi-Phi e não poder fazer imagens de dentro da água?
E onde a noite terminou? Na Khao San, claro! Por que não dá pra se cansar nunca
Leia mais:
Todos os posts do mochilão pela Ásia
Eu já estive em Bangkok mais 5 vezes e aliás, já morei lá durante o ano de 2018. Todos os hotéis que eu vou indicar neste post eu já conheço e já me hospedei neles. Leia o post completo com todas as dicas ou confira os principais destaques aqui embaixo:
O Rambuttri Village Plaza é um achado! Ele fica no coração do centro histórico de Bangkok, pertinho da Khao San. Embora essa região seja bem cheia, ele fica em uma rua super gostosa e bem tranquila. E foi neste hotel que eu me hospedei em duas ocasiões em Bangkok.
O Amara Bangkok faz parte de uma rede de hotéis lá da Ásia, com duas unidades em Singapura, uma em Xangai e este em Bangkok. E não é exagero dizer, esse foi o melhor hotel que eu fiquei em Bangkok.
O Prime Hotel Central Station foi reformado a pouco tempo, o quarto era enorme, com uma cama muito confortável. Uma bela vista da estação Hua Lampong, de onde saem os trens para Ayutthaya e para todos os cantos da Tailândia.
O The Quarter Ladprao fica em uma localização super estratégica em Bangkok, perto do Aeroporto Don Mueang e com fácil acesso de trem ao Aeroporto Internacional Suvarnabhumi.
Por fim, um hotel para quem está em trânsito. Eu fiquei no Suvarnabhumi Ville Airport Hotel durante uma conexão longa no Aeroporto Internacional Suvarnabhumi. O hotel fica ao lado do aeroporto, coladinho na pista. Inclusive eles tem um bar no rooftop – que serve drinks maravilhosos e ótimos pratos – e de onde temos uma vista sensacional dos pousos e decolagens.
Quando ir e quanto custa:
Qual é a melhor época para visitar a Tailândia
Quanto custa viajar para a Tailândia?
Custo de vida na Tailândia
Que moeda levar para a Tailândia
Imigração e serviços:
Chegando em Bangkok por Suvarnabhumi e Dom Mueang
As companhias aéreas low-cost da Tailândia
Como funciona o Grab, o Uber da Ásia
Chip de internet na Tailândia
Leia mais::
Perigos e golpes na Tailândia
15 coisas que você precisa saber antes de visitar
Songkran, o ano novo tailandês
Para organizar a sua viagem:
O que fazer em Bangkok
Onde ficar em Bangkok
Como usar o metrô de Bangkok
Roteiros em Bangkok:
O que fazer em Bangkok
O melhor roteiro de barco em Bangkok
8 experiências em Bangkok
O que fazer em Ayutthaya (bate volta)
Atrações de Bangkok:
Grand Palace e Wat Phra Kaew
Wat Arun: o templo do amanhecer
Wat Pho: o templo do Buda deitado
Passeios de barco em Bangkok
O melhor roteiro de barco em Bangkok
Chinatown e o templo do Buda de Ouro
Templo de Mármore em Bangkok
Templo Golden Mount
Mercado Flutuante
Mercado do trem
Khao San Road
Suan Pakkad Palace
Chatuchack Weekend Market
Asiatique
Iconsian
Jim Thompson House
Caminhe sobre Bangkok em uma passarela de vidro
Como chegar em Ayutthaya
O que fazer em Ayutthaya (bate volta)
O que fazer em Chiang Mai
Onde ficar em Chiang Mai
Aldeia das “mulheres girafa”
Tiger Kingdom
Templo Doi Suthep
Festival das Laternas de Chiang Mai
Uma experiência com os monges de Chiang Mai
Sukhothai, o berço da civilização tailandesa
Krabi & Railay Beach
Railay Beach, como chegar e o que fazer
Roteiro pelas ilhas saindo de Krabi
A ilha dos morcegos gigantes
Tour das 7 ilhas
Phi Phi Island
O que fazer em Phi Phi Islands
Como chegar em Phi Phi
Onde ficar em Phi Phi
Maya Bay
Mergulho em Phi Phi
Phuket
O que fazer em Phuket
Patong Beach em Phuket
Koh Lipe
O que fazer em Koh Lipe
Como chegar em Koh Lipe
Onde ficar
Koh Samui
Dicas de Koh Samui, como chegar e o que fazer
Três ilhas unidas por uma praia em Koh Ningyuan
Reservando um serviço com um dos parceiros do blog, você ajuda o Vou na Janela a produzir mais conteúdo e não paga nada a mais por isso. O Vou na Janela só recomenda empresas e serviços em que confia.
Ola Fabricio !! estou montando o roteiro para minha viagem para tailandia !!!! preciso de uma ajudinha !!!! qual agencia vc fez mercado flutuante com o mercado do trem ?? nao consigi achar nenhuma que faz os 2 no mesmo dia !!!!
Oi Vanessa, tudo bem? Eu fechei com a Mr.Thai (http://mrthaitravel.com/) e paguei só 400 Baths. Tem um guia de Bangkok no blog, dá uma olhada: http://www.vounajanela.com/tailandia/guia-de-viagens-bangkok-tailandia/
Design não é apenas o que se vê e o que se sente. O design é sobre como funciona. Faça do cliente o herói da sua história. As pessoas certas para começar um vídeo blog são aquelas que têm paixão por contar historias.
parabens pelo conteudo